Redações 2° Bim

Um ciclo sem fim previsto        Ao longo dos anos, percebe-se que mesmo com a evolução humana, o homem continua com o seu instinto de guerra apurado, sendo capaz de iniciar conflitos por causa de religião, futebol, conquista de territórios, diferenças raciais e sociais e riquezas em geral, por exemplo.       
            Outro fato contribuinte para a insegurança mundial é o avanço tecnológico, que torna uma guerra bem mais perigosa, pois com o seu poder, a tecnologia é capaz de destruir um país inteiro.      
 É importante citar que os gastos obtidos na fabricação de armamentos, na preparação de militares e no momento da guerra, poderiam ter um destino bem mais proveitoso e pacífico, como a educação, saúde, moradia, alimentação e novos empregos - direitos básicos a todos os cidadãos.
Amanda Castro nº2



Paz: o caminho certo!

              A guerra é fruto de desacordos em que um dos lados não tem argumentos suficientes para resolver o problema de uma forma diplomática, assim iniciando os atentados e as agressões físicas, para que assim a tese possa ser estabelecida e o vencedor seja reconhecido. Contudo até a vitória ser alcançada muitas pessoas irão morrer e sofrer, a tornando então inválida para que o bom estado de espírito seja garantido, pois ele será corrompido no intermédio entre um lado e e outro, sendo impossível consegui-lo.
             Já a paz, quando estabelecida, só apresenta lados positivos, pois não haverá discórdias e as pessoas podem viver felizes, sem temer a violência ou a perda de um parente ou amigo, por exemplo, mas para isso, os dois lados precisam estar em acordo, resolver todos os problemas que possam vir a existir de forma paciente e educada, para que ela possa ser garantida, já que deveria ser um direito de cidadão.
Jessica L. M. Alves nº23



     A construção da paz

“Uma paz certa é melhor e mais segura do que uma vitória esperada”, já dizia Tito Livio. De acordo com o historiador, a paz sempre se mostra como a melhor direção a ser tomada, ainda que a vitória em uma possível guerra seja iminente. Mas, analisando friamente a sociedade contemporânea, é inevitável que nos perguntemos: é possível a paz? Ainda que essa seja talvez a maior esperança da humanidade, a cada dia (e conflito) que passa a paz se torna mais um conceito idealizado, um sonho impossível.
Buscando no passado, podemos constatar que a paz nunca foi presente de forma efetiva na sociedade. Desde os primeiros confrontos por terras de plantio ou animais na antiguidade, até guerras catastróficas como a 1ª e 2ª Guerra Mundial, o homem se mostra como um ser destrutivo e egoísta, já que é capaz de tudo, inclusive matar, para conseguir seus objetivos. Outros casos, como os das guerras religiosas, que têm nas Cruzadas (Idade Média) seu maior exemplo, mostram o paradoxo desses conflitos: como pode uma associação com fins pacíficos (a Igreja) ser a principal causadora e motivadora de tamanhos danos físicos e morais?
O fato que enfrentamos é o de que a constante busca pela paz, tal qual presenciamos hoje, jamais terá um fim. E isso é extremamente benéfico, já que talvez seja essa busca que nos livre de estar em conflito contínuo em todos os cantos do mundo. Porém, como já citado, essa procura é infinita, já que a guerra é apenas a conclusão, o desfecho de vários eventos da ambição humana.
Com isso, mesmo que haja essa convicção, ainda sim devemos deixar viva a esperança de um mundo em paz e alimentar, aos poucos, a bondade e compreensão humana, não para acabarmos de vez com os conflitos, mas sim, controlá-los.
Na verdade, enquanto os seres humanos não mudarem sua essência e seu “módus vivendi”, respeitarem mais as leis da vida, da natureza e de todos os seres da Criação, jamais haverá um mundo em paz e harmonia.
Luciana da Costa Ferreira, nº29
Guerra justa ou paz injusta?

"Pode-se perceber que a paz é muito maior em territórios que não estão situados em locais estratégicos e que nao possuem interesses das potências mundiais para com os mesmos, pois nesses locais existem mais conflitos do que guerras que repercutem de maneira não tão impactante perante o mundo, pois é mais tratado como um conflito interno"

Andressa Birkett, nº: 05


Limite entre a guerra santa e a guerra vã

"Se colocares numa parte da balança as vantagens e na outra as desvantagens, pereceberás que uma paz injusta é muito melhor do que uma guerra justa." disse Erasmo de Roterdam, um humanista holandês. Se se partir da interpretação de "paz injusta" como uma situação social marcada por desigualdade e falta de direitos, e da "guerra justa" como guerra de cunho plausível e como única saída, então essa afirmação deve ser colocada sob questionamento.
 O modo como Roterdam se coloca expressa certa tendência ao conformismo. No mundo atual há situações como ditaduras e governos corruptos, entre outros exemplos, em que a aceitação é totalmente descartável, e que, com esses opressores individualistas, fica difícil chegar a um acordo que favoreça a maior parte da população de modo pacífico. Para exemplificar, pode-se usar o Egito, que se livrou de uma ditadura de 30 anos através de uma grande revolta popular, uma "guerra justa". 
Quando se toca no assunto de obtenção de justiça através da paz fica difícil não citar Mahatma Gandhi. Infelizmente o mundo não tomou como exemplo esse manifesto pacífico e eficaz. Talvez porque essa grandeza de espírito que isola qualquer tipo de violência só ocorra em alguns poucos indivíduos, pois o homem, analisando todo o decorrer de sua história e desenvolvimento, sempre esteve em algum conflito, apresentando então uma grande dificuldade e uma pequena probabilidade de conseguir viver em uma paz plena, fazendo-o buscar então, pelo menos, justiça.
Porém há limites nessa justificativa para a guerra. Se por um lado a guerra contra opressões e injustiças é não só compreensível, mas muitas vezes necessária, por outro lado temos as guerras que não fazem o menor sentido. São essas as guerras religiosas, étnicas e até, ironicamente, pela paz. Esse tipo de realidade só demonstra a falta de coerência, de bom senso, de humanismo, de inteligência que a humanindade se encontra. Qual a explicação lógica para o conflito religioso, étnico e cultural? Por que alguém pensaria em fazer uma guerra para conseguir paz? Será que não é óbvio que com respeito todos conseguem viver? É uma pena que a maioria esqueça conceitos básicos que são aprendidos na infância como "respeite a todos" e "não fazer para o outro o que não quer que façam para você" e substituídos pela ganância e pela busca do crescimento individual e conseguir enxergar a glória na guerra. É o que faz com que a humanidade caminhe para o lado oposto ao da paz.
Mariah Sinem Martins, n° 31

                                             Guerra pela paz!

               A paz é um ideal e é utópico, é um objetivo que todos buscam, por isso há inumeras guerras no mundo. Atualmente a humanidade não conseguiria conquistar a paz pois há outras vantagens que iteressam à uma minoria da população mundial. Nenson Mandela disse uma vez: "A educação é a arma mais poderosa que podemos usar para modificar o mundo".

 Paz: real ou imaginária?

               É necessário perceber que muitos países, exemplo dos EUA, têm como principal atividade econômica a produção de armas. E esse mercado de destruição não é agitado apenas em períodos de crise (guerras, revoluções, conflitos, terrorismo), mas sim, diariamente.
               Nota-se então que como dizia o filósofo Aristóteles antes de Cristo, para haver paz na vida é preciso se fazer a guerra e é nessas circunstâncias que percebemos que aproximadamente 86.400 salários de trabalhadores são gastos para o uso de cerca de uma hora das armas. Com isso podemos ver no percurso da história que o homem nunca deixou de estar em conflito, mesmo utilizando de armas mais primitivas.
Ana Carolina F. Guerreiro, nº 04



O outro lado da guerra

“Façamos a guerra para poder viver em paz”. Essa frase da autoria do filósofo grego Aristóteles significa que para se atingir o ideal buscado, ou seja, a paz, será necessário ocorrer uma guerra. A paz mundial é um ideal inalcançável, pois em alguma parte do planeta haverá confrontos, desde o combate ao terrorismo, expansão territorial e diferenças étnicas e religiosas, aos conflitos banais, tais como futebol e entre grupos sociais (por exemplo, skatistas versus punks)
Apesar de todos os aspectos negativos envolvidos em uma guerra, que abrangem desde ao elevado número de vítimas inocentes aos exorbitantes gastos que poderiam ser revertidos para fins pacíficos e de melhorias na qualidade de vida de povos carentes, existe um lado positivo: as novas tecnologias desenvolvidas a partir da guerra e que serão utilizadas posteriormente em benefício da população.
Na área de engenharia civil pode-se citar a construção de aqueodutos, pontes e viadutos e fortificação na construção de moradias. O desenvolvimento dos aviões a jato, submarinos nucleares, radares, usinas nucleares e corrida espacial também sofreram influencia, além dos notáveis avanços na área de medicina nuclear (tomografia computadorizada, ultra- som, entre outros ) e medicamentos, tais como antibióticos e vacinas.
Diante do exposto, nota-se que como tudo na vida, a guerra possui um lado positivo ligado ao desenvolvimento de novas tecnologias e em muitos casos se faz necessária para que haja paz. Diante disso pode-se observar que desde os primórdios, o ser humano se desenvolveu acompanhado de suas armas e sempre esteve em conflito, sendo assim, o conceito de paz é utópico. Finalmente, entende-se que guerra e paz são paradoxais, mas caso seja necessário começar uma guerra para se aproximar da paz, deve-se compreender que mesmo com diversos pontos negativos, a guerra trará algo de bom para a sociedade no futuro.
Isadora Bertini, n° 22