segunda-feira, 21 de novembro de 2011


Amanda Castro, Jessica Alves, Katheryne Lopes, Renan Joly, Ronaldo Aguiar, Vinicius Cunha

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Identidade e diversidade indígena


As populações indígenas são vistas pela sociedade brasileira ora de forma preconceituosa, ora de forma idealizada. O preconceito parte, muito mais, daqueles que convivem diretamente com os índios: as populações rurais.
Dominadas política, ideológica e economicamente por elites municipais com fortes interesses nas terras dos índios e em seus recursos ambientais, tais como madeira e minérios, muitas vezes as populações rurais necessitam disputar as escassas oportunidades de sobrevivência em sua região com membros de sociedades indígenas que aí vivem. Por isso, utilizam estereótipos, chamando-os de "ladrões", "traiçoeiros", "preguiçosos" e "beberrões", enfim, de tudo que possa desqualificá-los, procurando justificar, desta forma, todo tipo de ação contra os índios e a invasão de seus territórios.
Já a população urbana, que vive distanciada das áreas indígenas, tende a ter deles uma imagem favorável, embora os veja como algo muito remoto. Os índios são considerados a partir de um conjunto de imagens e crenças amplamente disseminadas pelo senso comum: eles são os donos da terra e seus primeiros habitantes, aqueles que sabem conviver com a natureza sem depredá-la. São também vistos como parte do passado e, portanto, como estando em processo de desaparecimento, muito embora, como provam os dados, nas três últimas décadas tenha se constatado o crescimento da população indígena.
É necessário reconhecer e valorizar a identidade étnica específica de cada uma das sociedades indígenas em particular, compreender suas línguas e suas formas tradicionais de organização social, de ocupação da terra e de uso dos recursos naturais. Isto significa o respeito pelos direitos coletivos especiais de cada uma delas e a busca do convívio pacífico, por meio de um intercâmbio cultural, com as diferentes etnias. 


Claudio Fernandes , Isadora Bertini , Lais Biasi e Lucas Duarte 

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Darwinismo Social - Uma teoria "sub-humana"

A teoria, que têm como base os conhecimentos de DARWIN, se torna sub-humana ao diferenciar uma raça de outra, colocando no topo uma cujo legado traz a sua superioridade.
Abaixo segue um texto comentando a odionda teoria de um primo de Darwin (Francis Galton):

Racismo socialmente aceitável
No século 19 discutiam-se, em diversos círculos, noções racistas e antissemíticas. Cursava o mito dos "arianos" superiores: o ódio contra tudo o que fosse diferente e um nacionalismo pronunciado se disseminavam pela Europa.
As obras do francês Arthur de Gobineau e do publicista britânico Houston Stewart Chamberlain eram muito lidas. Seu tema era a superioridade da "raça branca", que criaria uma cultura mais elevada, enquanto outros povos, supostamente inferiores, tinham como única finalidade a servidão. A mistura das duas "raças" devia ser considerada decadente e perniciosa.
A partir do darwinismo social desenvolve-se a assim chamada eugenia, uma ideologia extremamente desumana, cujo fundador foi justamente um primo de Charles Darwin, o matemático Francis Galton. Seus adeptos propunham aperfeiçoar o material genético humano através da criação direcionada, como a praticada com os animais domésticos. Consequentemente, apenas as pessoas "racialmente mais valiosas" deveriam se reproduzir.
A humanidade tem que aprender que todos somos "iguais" e não há distinção. E aprender que a diferença que há, é o que torna o ser especial!


Aluno: Bruno Silva 

O Darwinismo Social na atualidade

http://www.youtube.com/watch?v=ozcfTI5vwCg

ANÁLISE DO VÍDEO:

Podemos verificar exemplos atuais como no programa de auditório americano de dança "So you think you can dance", que teve uma apresentação de 'jazz africano', que foi criticado pelos jurados para que fosse mais animalesco e selvagem, mas por quê? Se não existe diferença de raças, como já é comprovado pela ciência? Qual é o fator que determina que os africanos sejam comparados a animais? A única resposta seria a existência de conceitos de darwinismo social que prevalecem na sociedade, uma vez que os animais estão um nível abaixo dos humanos em relação à evolução das espécies. Ainda referente à apresentação, percebemos claramente que os participantes do concurso apresentaram características à dança, que de certa forma levaram a crítica dos jurados, como o rastejamento, manter a maior parte da música agachados, no início da dança agirem como animais, porque a idéia que temos da dança africana é baseada nessa questão sub-humana.


Grupo: Ana Carolina Ferreira Guerreiro, Ana Carolina de Aguiar Ferreira, Bruna de Souza Kugler, Fernanda Ribeiro Varela e Raissa Paschoal Perez.

domingo, 18 de setembro de 2011

Introdução:


Homofobia (homo, pseudoprefixo de homossexual, fobia do grego φόβος "medo", "aversão irreprimível") é uma série de atitudes e sentimentos negativos em relação à lésbicas, gays, bissexuais e, em alguns casos, contra transgêneros e pessoas intersexuais. As definições referem-se variavelmente a antipatia, desprezo, preconceito, aversão e medo irracional. A homofobia é observada como um comportamento crítico e hostil, assim como a discriminação e a violência com base em uma percepção de orientação não-heterossexual. Em um discurso de 1998, a autora, ativista e líder dos direitos civis, Coretta Scott King, declarou: "A homofobia é como o racismo, o anti-semitismo e outras formas de intolerância na medida em que procura desumanizar um grande grupo de pessoas, negar a sua humanidade, dignidade e personalidade." Em 1991, a Anistia Internacional passou a considerar a discriminação contra homossexuais uma violação aos direitos humanos.
Entre as formas mais discutidas estão à homofobia institucionalizada (por exemplo, patrocinada por religiões ou pelo Estado), a lesbofobia, a homofobia como uma intersecção entre homofobia e sexismo contra as lésbicas, e a homofobia internalizada, uma forma de homofobia entre as pessoas que experimentam atração pelo mesmo sexo, independentemente de se identificarem como LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transgêneros).
Com base em teorias como o darwinismo social, muitas pessoas acreditam que ser heterossexual é uma forma de estar mais desenvolvido do que seu semelhante que é homossexual, dessa forma, acreditando que pode o submeter a humilhações para fazer com que eles aprendam e evoluam de acordo com as regras impostas pela sociedade e pela religião.



Leis:


“O País precisa fazer a travessia para um Estado moderno e garantir os direitos de todos” - ministro Luiz Fux, do Superior Tribunal de Federal (STF).

"Homossexualidade não é crime. Então porque o homossexual não pode constituir uma família?" - ministro Luiz Fux, do Superior Tribunal de Federal (STF).

"Toda pessoa tem o direito de constituir família, independentemente de orientação sexual ou identidade de gênero", disse Já Celso de Mello

Analisando as declarações citadas acima, pode-se perceber que por parte do país, a igualdade de direitos que está prevista na constituição do Brasil, está sendo cada vez mais respeitada, uma vez que independe da cor, sexo ou orientação sexual. Todos devem possuir o mesmo direito, inclusive o de casar.
Portanto, foi aprovada a permissão a união estável entre homossexuais, garantindo tudo casais heterossexuais adquiriram há muito tempo, como ter o sobrenome do seu cônjuge e pensão alimentícia em caso de separação.
Além disso, a lacuna que era existente sobre união entre homossexuais, podia ser antes, comparada às leis segregacionistas, que não permitiam casamentos inter-raciais, caracterizando assim o racismo, a única diferença é que seria com casais do mesmo sexo, difundindo, então, a homofobia.



Conclusão:


Por fim, nosso grupo assistiu ao filme “Milk”, onde é relatada a vida do primeiro ativista homossexual a entrar para a política Americana que mudou a história de uma minoria usando seu megafone. Em todos os momentos o filme mantém um ar de documentário, mesclando cenas reais de ações da policia contra o público homossexual, dando batidas em bares e casas noturnas da época levando varias pessoas “suspeitas” com eles, deixando aqueles que assistem indignados com a total indiferença e descaso que os homossexuais eram tratados naquela época.
No filme, ficam bem claras ações de partidos políticos opositores ao de Milk quando tratam do mesmo, afirmando que homossexuais são criaturas não dignas de misericórdia e longe do “amor de Deus”. Naquela época a eleição de um homossexual ao Senado americano, teve um peso grande, pois, o país estava passando por uma limpeza em nome de Deus e todos os fiéis e cristãos estavam empenhados nisso, junto com seus determinados ativistas na política, a vontade de tirar os homossexuais e aqueles que o apoiavam do mercado de trabalho, principalmente das escolas, era uma campanha pesada e estava surtindo um grande efeito no país.
Dentre o conceito de Darwinismo Social, podemos dizer que os homossexuais são excluídos automaticamente pela sociedade pelo fato de serem diferentes e considerados inferiores aos heterossexuais. Essa mentalidade se agravou durante anos, mas houve uma evolução nesse pensamento através dos atos de manifestações dos homossexuais que foram impondo direitos, respeito e ganhando cada vez mais espaço.
Podemos analisar a “moral” imposta pelos heterossexuais com o imperialismo, onde principalmente nas décadas passadas, impunham poder e não aceitavam outra orientação sexual e tratavam homossexuais de forma não ética e atos de violência.
Portanto é perceptível que ao mesmo tempo em que a homofobia é um crime, muitas pessoas a praticam, o índice desse tipo de crime é tão alto que pode ser comparado com o do racismo e isso é uma vergonha porque com um mundo tão globalizado como esse em que vivemos deveriam existir leis mais severas para pessoas que praticassem esse tipo de delito. Além disso, existem vários tipos de homofobias e a mais agravante perante o olhar do grupo é a homofobia institucional que é mantida graças à religião ou ao Estado.
Ao redor do mundo muitas pessoas concordam que a homossexualidade deve ser aceita em todos os países. No Brasil é permitido para os homossexuais apenas a união estável, ou seja, casais homossexuais só podem casar no civil, a Igreja não permite a união dos mesmos na “casa do Pai”,sendo assim, levando em conta os pensamentos de Hegel, ao mesmo tempo que se cria uma tese (união estável), cria-se a antítese (proibição do casamento homossexual na igreja), já a tese, fica por conta de cada ser humano.



Amanda Castro, Andressa Birkett, Jessica Alves, Luciana Ferreira, Renan Joly, Ronaldo Aguiar, Vinicius Cunha

De olho no ENEM

As provas acontecem nos dias 22 e 23 de Outubro.

Prováveis temas para a redação:
- Homofobia e direitos dos homossexuais;
- Criminalidade e agressão dos jovens;
- Marchas;
- Código Florestal;
- Questões comportamentais;
- Redes Sociais;
- Intervenção do Estado em Hábitos Culturais;
- Intervenção Internacional.

Fiquem ligado!
- Faça resumos sobre cada tema estudado;
- Estude atualidades, lendo notícias e assistindo filmes;
- Treine bastante a leitura e a redação;
- Faça simulados para se acostumar com o tempo de prova e com o preenchimento do gabarito;
- No dia da prova responda primeiro as questões mais fáceis;
- Redobre a atenção na hora de passar as respostas para o gabarito;
- Visite o local de prova antes para conferir o caminho mais rápido e saia mais cedo para evitar trânsito e não perder a hora;
- Faça uma alimentação leve e saudável.

Alguns vestibulares:

da Baixada Santista:                                              de São Paulo:
- Unimonte:                                                           - Unesp:
inscrições até 26/10                                               inscrições até 7/10
taxa: R$ 25,00                                                       taxa: R$ 110,00
prova: 29/10                                                          provas: 6/11 (1ª fase), 18 e 19/12 (2ª fase)
http://www.unimonte.com.br/                                  http://www.unesp.com.br/

-UniSantos:                                                            - Unicamp:
inscrições até 31/10                                                inscriçoes até 23/9
taxa: R$ 35,00                                                        taxa: R$ 128,00
prova: 6/11                                                             provas: 13/11 (1ª fase),                                          
http://www.unisantos.com.br/                                  15 a 17/1/2012 (2ª fase)
                                                                               habilidades específicas: 23 a 26/1/2012
                                                                               http://www.comvest.com.br/

- Unisanta:                                                               - Universidade Anhembi Morumbi
inscrições até 28/10                                                 inscrições até 23/09
taxa: R$ 30,00                                                         taxa: não divulgada
prova: 5/11                                                              provas: 25/9  http://www.unisanta.com.br/                                     http://www.anhembi.com.br/

- Unimes:                                                                 - Universidade Mackenzie
pré-inscrições a partir de 29/8                                  inscrições de 27/9 a 17/11      
taxa R$ 25,00 e R$ 100,00 para Medicina               provas: 13/12 (habilidades específicas para Arquitetura
prova 12/11                                                             e Design), 14 e 15/12
http://www.unimes.com.br/                                        taxa: R$ 85,00
                                                                                http://www.mackenzie.com.br/

- ESAMC Santos:                                                    - Instituto Mauá de Tecnologia:
inscrições até 29/10                                                  inscrições até 24/10
taxa: R$ 30,00                                                          taxa: R$ 60,00
prova: 30/10                                                             prova: 29/10
http://www.esamc.com.br/                                         http://www.maua.com.br/

- Unilus                                                                    - Unifesp:
inscrições até 27/10 e 14/11 para Medicina,             inscrições de 19/9 a 28/10  
Biomedicina, Enfermagem e Fisioterapia                   taxa: não divulgada
taxa: R$ 20,00 e R$ 160,00 respectivamente           provas: 15 e 16/12 (1ªfase)
prova: 30/10 e 12 e 13/1/2012 respectivamente       http://www.vunesp.com.br/
http://www.lusiada.com.br/

                                                                                - PUC-SP
                                                                                inscrições de 10/10 a 10/11
                                                                                taxa: não divulgada
                                                                                provas: 20/11
                                                                                http://www.pucsp.com.br/

Para mais informações leiam CAMPUS da A Tribuna (18/09/11), que dão mais dicas para o ENEM.
Fiquem atentos ao período de inscrições.

Gabriela Fonseca Lopes, nº 20, 3º Graham Bell. 

Martin Luther King e o preconceito racial na américa.

Introdução

O início do preconceito racial nos EUA se deu após a guerra de secessão, que aconteceu entre os estados do Sul(escravistas e contra a independência) e os estados do Norte(a favor da independência e de mão-de-obra livre) dos EUA, onde os negros sulistas foram considerados pelos brancos os responsáveis pela derrota. Desse modo, o ódio racial começa a surgir nos americanos. Entretanto, quando os negros começam a exercer os cargos públicos esse ódio aumenta ainda mais e a segregação racial começa a se tornar lei nos EUA, passam então, a existir locais só para negros e só para brancos.

Martin Luther King: A revolução negra.

Com todo esse preconceito contra os negros acontecendo nos EUA em meados da década de 1950(simbolizada fortemente pela organização Ku Klux Klan¹), o negros precisavam de algum tipo de líder, mártir. Alguém que pudesse dar a cara a tapa, que pudesse falar por todos os negros do país, alguém que pudesse mudar aquela situação.Aí que surge o mito Luther King,que levou nas costas a luta contra o preconceito negreiro nos EUA.

Ku Kux Klan

conhecida por ser grupos sem tolerância a negros e brancos que não simpatizavam,a Ku Kux Klan eram vários grupos espalhados principalmente ao sul dos EUA,que apoiavam basicamente a supremacia branca e o protestantismo.O primeiro grupo de extrema-direita foi criado em 1865 e durou até 1970 contendo mais ou menos 550.000 membros.o segundo grupo foi criado em 1915 e foi o auge da intolerância,contendo mais ou menos 4 milhões de adeptos em 1924.

Ku Kux Klan x Martin Luther king

A KKK como era conhecida,tinha milhões de adeptos que tinha intolerância zero em certos estados contra os negros.Aí que surge King,com seus discursos que reuniam tanto NEGROS quanto BRANCOS que estavam apenas do lado de um mundo igualmente para todas as raças.Luther King foi para seu ultimo discurso sabendo que iria morrer,mas sua honra fez com que ele tivesse coragem e não recuasse diante de apenas mais um desafio.Hoje em dia ainda existem pessoas adeptas a KKK,porem com muito menos que em 1924,hoje gira por volta de 600 mil que ainda é bastante.

Grupo: 
Felipe A, nº17
Daniel nº 15
Cézar nº 11
Ariel nº 
Mateus nº
Christian nº 12

O homem como ser social

INTRODUÇÃO
            A partir do fim do século XIX e meados do século XX, o homem, no sentido antropológico, foi classificado de uma forma evolucionista, etnocentrista e racista. Isso se deu devido ao contexto histórico na Era dos Impérios, no leste europeu.
            No entanto, os sociólogos atuais lutam para modificar tal forma de pensamento. A base da argumentação de tais cientistas sociais se dá pela aplicação da pratica social de um indivíduo, que é dividida em duas dimensões: Dimensão Econômica e Dimensão Simbólica. A prática econômica é basicamente a necessidade material de uma sociedade. Já a prática simbólica, o homem usa destes para representar sua vida, ou seja, a fé, linguagem, leis, ideologias, arte, etc.
            O grande embate entre os antigos e os novos pensamentos se dá devido a tais dimensões. Evolucionistas só consideram a dimensão econômica, ou seja, desvaloriza toda a cultura de uma determinada região. Isso vai contra os conceitos dos novos pensadores, que acreditam que, se desprezado a dimensão simbólica, não teremos uma diversidade cultural. Isso é conhecido como o embate entre o Evolucionismo x Diversidade Cultural.

OBJETIVO
            Compreender a relação entre a questão racial e o ser humano disposto por natureza à união, à associação, à formação do Estado, podendo defini-lo em uma concepção filosófica como ser social.

 A QUESTÃO RACIAL
            Mais do que uma herança de nosso passado, a questão racial está presente no nosso dia-a-dia de diferentes formas, como piadas e a polêmica cota para negros, o preconceito racial existe no futebol (é o caso de Roberto Carlos que foi chamado de macaco por torcedores rivais de seu time na Rússia), em escolas, em lugares públicos, na política e etc. No Brasil, a questão racial começou na época colonial. Os europeus inicialmente tinham certo preconceito contra os índios, aqui habitantes, pois possuíam hábitos diferentes, vestimentas diferentes e cor de pele diferente. Após algum tempo escravizando os índios, perceberam que era necessário escravizar os negros, pois eram mais fortes do que os indígenas. Começou aí a exclusão dos negros no Brasil, pois esses escravos trazidos da África não tinham direito algum e eram tratados como mercadorias.
            É no passado onde podemos levantar as questões sobre como o brasileiro lida com a questão racial. A escravidão africana em solo brasileiro perpetuou uma ideia corrente onde as tarefas braçais e subalternas são de responsabilidade dos negros. O branco, europeu, civilizado e cristão, tinha como papel liderar e conduzir as ações a serem desenvolvidas
            O racismo brasileiro acompanha a sua contradição: a miscigenação. Colocada por uns como uma estratégia de ocupação, a miscigenação questiona se realmente o Brasil possui ou não uma cultura racista. Para alguns, o mestiço definitivamente comprova que a junção entre indivíduos de nações diferentes (Japão, Itália, África, Portugal e etc.) atesta que nosso país não é racista. Surge então o mito da chamada democracia racial.
            Um autor que fala sobre esse assunto é Gilberto Freyre em sua obra
Casa Grande & Senzala. Neste livro o autor tenta desmistificar a noção de determinação racial na formação de um povo no que dá maior importância aqueles culturais e ambientais. Com isso refuta-se a ideia de que no Brasil se teria uma raça inferior dada a miscigenação que aqui se estabeleceu. entre portugueses, índios e negros. Porém essa miscigenação não exclui os preconceitos raciais no Brasil do século XXI.
             A última constituição brasileira coloca a discriminação racial como um crime e pode levar a prisão, mas algumas pessoas continuam sendo racistas e não ligam para o que o governo faz.  Exemplos de tentativas para acabar com o preconceito racial brasileiro são os sistemas de cotas e a criação de um ministério voltado para essa questão, entretanto acabam distinguindo o negro do branco.
            O saber racional nem sempre controla nossos valores e práticas culturais. A fenotípica do indivíduo acaba formando uma série de distinções que surgem no movimento de experiências históricas que se configuraram ao longo dos anos.  Seja no Brasil ou em qualquer sociedade, os valores da nossa cultura não reproduzem integralmente as ideias da nossa ciência.
                                                                                                                               
 OLHAR SOCIOLÓGICO DO HOMEM E A SOCIEDADE
               O homem biológico se torna social e produz cultura envolvendo a todos e modelando a sua personalidade, internalizando regras sociais, maneira de ser, pensar e agir, transmitidas por meio do processo de socialização.
            Um ser pensante que por ser frágil não sabe viver isolado, precisa da inteiração com seus semelhantes, a fim de buscar o seu autoconhecimento, capta e guarda informações e, portanto, atinge níveis de consciência melhorando assim o convívio social.
            Somos sociais não apenas porque dependemos de outros para viver, mas porque os outros influenciam na maneira como convivemos conosco mesmos e com aquilo que fazemos.            A sociabilidade é uma tendência natural do ser humano, sendo fundamental para a existência deste. Temos consciência de que nossa existência como seres vivos remete ao mundo social. Desde o momento em que nascemos, sempre há alguém apontando ou dizendo, como você deve comer, o que estudar, até mesmo nos desenhos animados. Tenta ter controle sobre você, dizendo o que é certo e errado. Nas novelas mostram que racismo e crime é horrivel, mas sempre os empregados e funcionários são negros e pobres.              
            Individualmente somos diferentes, porém juntos formamos uma sociedade. O indivíduo enfrenta consigo mesmo a angústia no despossuimento das ferramentas necessários para promover o destravamento de sua insignificância.
            É preciso respeitar as diferenças individuas e culturais.  A complexidade da sociedade atual comporta relações de extrema desigualdade. O bem-estar que deveria ser de todos torna-se privilégio de poucos.
            De várias formas tentam influenciar as pessoas, manipular. Até o ponto em que você é livre? Se muitas vezes parece que não temos escolhas e nos sentimos com uma arma apontada na cabeça, dizendo a nós o que fazer. Então, trabalhe, estude, consuma. Dizem que você é o que tem. Todos somos manipulados e vigiados pela sociedade. Por muitas vezes nos fazem sentir pressionados, dizendo, seja bela, seja magra, seja um homem forte, homem não chora, tenha um corpo perfeito. Somos coagidos e bombardeados de informações, que muitas vezes, nos sentimos aprisionados. Por uma série de regras e modismos que reagem no nosso comportamento. Porém, somos obrigados a seguir essas regras para sermos aceitos pela sociedade.
            Há duas tendências muito fortes no ser humano: uma para buscar a autonomia, a auto-suficiência, a independência; e outra para fazer parte e pertencer a uma unidade maior.
            Infelizmente na nossa sociedade existe o racismo. Em uma pesquisa, o entrevistador pergunta a uma criança negra qual era a boneca negra, e ela responde corretamente. Depois perguntaram a um menino branco qual boneca era mais bonita, então foi apontada a boneca branca. A mesma pergunta foi feita a menina negra e mais uma vez a boneca branca foi apontada. Também foi perguntado porque a boneca branca é mais agradável, o garoto respondeu porque ela é branca e tem olhos azuis, dizendo que a negra era feia, respondendo que era feia por ser negra. Esta é a realidade.

CONCLUSÃO

Mesmo sendo importante o convívio entre as pessoas e que essa convivência seja de forma harmoniosa e respeitosa, o preconceito ainda está presente na sociedade. Algumas ações são feitas para tentar a inclusão de quem sofre preconceito, porém nem sempre são vistas com bons olhos, sendo alvo de críticas e dúvidas a respeito de suas finalidades. É certo afirmar que a miscigenação é um fator que indica a interação, sem preconceitos, entre diferentes raças, porém esse pensamento representa apenas uma parcela da população, não necessariamente ela como um todo. O preconceito não é simples de ser tratado pois envolve muito mais do que diferenças. Envolve como essas diferenças e intolerâncias afetarão o indivíduo-alvo, ainda mais por ser da natureza humana julgar, observar as atitudes alheias, opinar e tentar ser o que não é.
AMANDA BERTONI
BRUNO PESTANA
CINDY FRAGA
GABRIELA FONSECA
KATHERYNE LOPES


Martin Luther King e o preconceito racial nos Estados Unidos da América


    O início do preconceito racial nos EUA se deu após a guerra de secessão, que aconteceu entre os estados do Sul(escravistas e contra a independência) e os estados do Norte(a favor da independência e de mão-de-obra livre) dos EUA, onde os negros sulistas foram considerados pelos brancos os responsáveis pela derrota. Desse modo, o ódio racial começa a surgir nos americanos. Entretanto, quando os negros começam a exercer os cargos públicos esse ódio aumenta ainda mais e a segregação racial começa a se tornar lei nos EUA, passam então, a existir locais só para negros e só para brancos. 

Martin Luther King, um mártir americano: 

Com todo esse preconceito contra os negros acontecendo nos EUA em meados da década de 1950(simbolizada fortemente pela organização Ku Klux Klan¹), o negros precisavam de algum tipo de líder, mártir. Alguém que pudesse dar a cara a tapa, que pudesse falar por todos os negros do país, alguém que pudesse mudar aquela situação. Nesse cenário de necessidade, é que surge um negro de estatura média, cabelos escuros e de olhos pretos, pastor protestante e ativista político; seu nome ficaria marcado para sempre na história, não só dos EUA mas de todo o mundo, chegaria até ganhar o prêmio nobel da paz em 1968. Seu nome é Martin Luther King, como o próprio nome diz, um verdadeiro rei.

Conclusão:
             
                Como vemos, enquanto em vida o reverendo Martin Luther King alcançou muitas vitórias, com suas ações conseguiu atrair a mídia, mobilizar a opinião publica nacional e possibilitar assim várias mudanças constitucionais na nação. Porém, a perda de prestígio e decadência de seu movimento nos últimos anos de vida deixa dúvidas quanto à efetividade de seu movimento no campo que ele mais reclamava como uma arma da não-violência, que é a capacidade de transformar a consciência do opressor através da tensão moral produzida pelo ataque a uma vitima inocente. Ora, a realidade ou não dessa premissa não é possível provar, apenas por uma análise superficial nos parece que as manifestações não tendiam a acalmar os ânimos dos segregacionistas, mas, pelo contrário, os incitavam ainda mais para cometer atos mais cruéis.
Mas em 2008, quarenta anos após a morte do líder negro, acaba de ser eleito nos Estados Unidos da América o primeiro presidente negro, Barack Obama. Bom, e o que isso tem a ver? Obviamente não pretendemos atribuir a eleição desse presidente à ação de Martin Luther King, porém a própria possibilidade de um negro concorrer a esse cargo significa uma grandiosa mudança na consciência na população americana praticamente inimagináveis a quarenta anos atrás. Por algum motivo pode-se atribuir uma mudança na mentalidade da população americana. E se Fernand Braudel estiver certo, essas mudanças, que incluem características culturais e mesmo morais da sociedade, se processam numa longa duração e não podem ser percebidas de imediato. A perspectiva de aceitação do negro, principalmente no Sul dos Estados Unidos, está ainda em pleno processo, porém não há como negar que o destino, a nosso ver hoje, parece finalmente ser o da integração do negro na sociedade americana.

     Ariel M. Bueno nº 6, Daniel Trugillo nº 15, Cezar K. nº 11,Christian Larsen nº 12,Felipe Aguiar nº 17 e Mateus T. Salha nº 32

O que acontecerá apos a queda de Gaddafi ?

    Gaddafi esta a 41 anos no poder , mas seu gorverno esta prester a acabar rebeldes com a ajuda da OTAN estao lutando contra aliados do ditador ainda desaparecido, que esta sendo intensamente procurado.
    Apos a queda desse ditador provavelmente as atenções se direcionaram a Siria, onde ainda existem protestos contra Bashar al-Assad. Desde de que começaram as revoltas estimasse que mais de 2200 pessoas ja tenham morrido(mortas pelo governo sirio).
   Na Siria os opositores de Bashar al-Assad não são capazes de derrubar o governo sem a intervenção militar da OTAN a seu favor, ja que de diferente da Libia o governo Sirio nao tenha sofrido divisões.
   Portanto pode-se dizer que a Primavera Arabe ainda vai durar mais algumas estações.

Cezar Kabbach nº 11






segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Tufão Talas atinge o Japão


Como se não bastasse o desastroso terremoto no Japão, em março deste ano, o tufão Talas causou fortes chuvas e deslizamentos nos dias 5 e 6 de setembro e deixou em torno de 20 mortos e 50 pessoas desaparecidas, segundo a imprensa japonesa. Cerca de 460 mil pessoas receberam ordens para deixar suas residências no oeste e no centro do Japão, disse a agência Kyodo. O tufão Talas, que atingiu o território do Japão ontem, é um dos que causaram o maior número de mortes nos anos recentes, com ventos de até 110 quilômetros por hora. O 12º tufão desta temporada está se movendo lentamente para o norte em direção ao Mar do Japão, na costa oeste do país, disse a Agência de Meteorologia do Japão.
O tufão cruzou o sudoeste da ilha de Shikoku e a parte central da ilha principal de Hoshu na noite de sábado. A região está a centenas de quilômetros da costa nordeste atingida pelo tsunami de março. Em consequência da lentidão com a qual o tufão se movimenta, a agência de meteorologia advertiu que chuvas e ventos fortes devem continuar e podem provocar mais enchentes e deslizamentos. As informações são da Dow Jones e da Associated Press.


grupo 4 ( Bruno Silva , Claudio Fernandes , Isadora Bertini , Lais Biasi , Lucas Duarte )



domingo, 11 de setembro de 2011

11 de setembro de 2011: 10 anos dos ataques terroristas nos EUA


Em 11 de Setembro de 2001, 19 terroristas sequestraram quatro aviões e lançaram o pior ataque estrangeiro em solo americano da história dos EUA, que deixou quase 3 mil mortos.
Os atentados contra as Torres Gêmeas do World Trade Center, em Nova York, o Pentágono, em Washington, e a queda na Pensilvânia de um avião sequestrado semearam pânico entre a população americana e expuseram a vulnerabilidade de uma potência como os EUA.
No mesmo dia, o então presidente americano, George W. Bush, fez um pronunciamento em que prometeu perseguir os responsáveis e combater o terrorismo, anunciando um novo capítulo na política externa americana.
VEJA A CRONOLOGIA ABAIXO:
Amanda Castro, Andressa Birkett, Jessica Alves, Luciana Ferreira, Renan Joly, Ronaldo Aguiar e Vinicius Cunha

domingo, 4 de setembro de 2011

Rebeldes líbios identificam paradeiro de Gaddafi, diz TV


Forças do CNT (Conselho Nacional de Transição) da Líbia identificaram o paradeiro do ditador Muammar Gaddafi, informou um correspondente da TV Al Jazeera neste domingo.
O repórter citou o chefe do conselho militar em Trípoli, Abdul Hakim Belhadj, mas a Al Jazeera não identificou a localização.
As forças rebeldes líbias se preparam para entrar nas próximas horas na cidade de Bani Walid, uma das três ainda consideradas redutos do antigo regime, em que leais a Gaddafi ainda resistem. O ditador poderia estar escondido neste em um desses redutos, com seu filho Saif al Islam.
Os rebeldes deram prazo até as 10h da manhã (horário local, 5h de Brasília) para que a bandeira rebelde seja içada na cidade. Caso contrário, entrarão à força.
Segundo disse à agência Efe o comandante Alis Mohammed, das forças especiais de Trípoli, não foram registrados combates nas últimas 24 horas, embora tenha havido alguns confrontos armados em algumas áreas da cidade.
Cartaz de Gaddafi "procurado vivo ou morto" foi publicado em jornal em Trípoli na sexta-feira (1)O comandante Alis disse que não sabia quantos seguidores do ditador poderiam haver na cidade, embora se estime que seriam várias dezenas de mercenários contratados por Gaddafi em outros países.
Segundo informações da agência Efe, às portas da cidade o clima é de calma, com os milicianos montados nos carros militares e com as armas preparadas à espera de receber uma ordem.
FILHO
Saif al Islam, filho de Gaddafi, tem viajado pelos arredores de Trípoli, reunindo-se com líderes tribais e preparando uma retomada da capital líbia, disse seu porta-voz nesta sexta-feira.
Numa conversa telefônica com a Reuters, dizendo falar de "um subúrbio ao sul de Trípoli", Moussa Ibrahim disse que o CNT não terá condições de governar o país depois de ter expulsado Gaddafi da capital, na semana passada, e sugeriu que os governos ocidentais deveriam negociar com o líder deposto.
Ele também apontou "a ironia" no fato de a Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte) ter se aliado a um combatente islâmico que já teve contatos com a Al Qaeda, e que agora estaria no comando militar de Trípoli.
Num tom tranquilo, o porta-voz não quis dizer com precisão onde estava, mas foi um número da Líbia que apareceu no identificador de chamadas do repórter.
"Eu me desloco bastante e não tenho conexão à Internet no momento", disse ele. "Na verdade", prosseguiu, "ainda ontem (quinta-feira) estive com o senhor Saif al Islam num trajeto circundando Trípoli pelo sul."
Saif, que estudou em Londres e foi considerado durante anos o herdeiro mais provável de Gaddafi, se reuniu com líderes tribais e outros apoiadores, segundo o porta-voz.
"Ainda estamos muito fortes", afirmou ele, sem dizer tampouco qual era o paradeiro de Gaddafi, foragido desde que as forças rebeldes entraram em Trípoli e na prática acabaram com o seus 42 anos de regime.

http://www1.folha.uol.com.br/mundo/970184-rebeldes-libios-identificam-paradeiro-de-gaddafi-diz-tv.shtml

Amanda Castro, Andressa Birkett, Jéssica Alves, Luciana Ferreira, Renan Joly, Ronaldo Aguiar e Vinicius Cunha

EUA repetem erros da época da Grande Depressão ao combater crise econômica

Nesta semana, o Federal Reserve Bank (Fed, o banco central americano) de Nova York publicou uma postagem de blog sobre o “erro de 1937”, o recuo fiscal e monetário prematuro que abortou uma recuperação econômica em andamento e prolongou a Grande Depressão. Como aponta Gauti Eggertsson, o autor da postagem (com quem já fiz pesquisa), as condições econômicas atuais –com crescimento do produto, aumento de alguns preços, mas desemprego ainda muito alto– apresentam forte semelhança com as de 1936-1937. Será que os autores de políticas modernos cometerão o mesmo erro?
Eggertsson diz que não, que agora os economistas sabem mais. Mas eu discordo. Na verdade, de muitas formas importantes nós já repetimos o erro de 1937. Chame de o erro de 2010: um “desvio” da atenção dos empregos para outras preocupações, um erro que tem sido acentuado pelos recentes dados econômicos.
Com certeza as coisas poderiam ser piores –e há uma forte chance de que, de fato, piorarão.

Quando o pacote de estímulo econômico original de 2009 foi aprovado, alguns de nós alertaram que ele era tanto pequeno demais quanto muito breve. Em particular, os efeitos do estímulo começariam a desaparecer em 2010 –e dado que crises financeiras costumam ser seguidas por desacelerações prolongadas, era improvável que a economia já apresentaria uma recuperação vigorosa autossustentada àquela altura.
No início de 2010, já estava óbvio que essas preocupações eram justificadas. Mas de alguma forma surgiu um enorme consenso entre os autores de políticas e especialistas de que nada mais seria feito para criar empregos, e que, em vez disso, era preciso uma mudança de direção visando a austeridade fiscal.
Esse consenso foi alimentado por histórias para criar medo envolvendo uma iminente perda de confiança do mercado na dívida americana. Cada pequeno aumento nas taxas de juros era interpretado como sinal de que os “vigilantes dos títulos” estavam prestes a atacar, e essa interpretação era frequentemente noticiada como fato, não como sendo uma hipótese dúbia.

Por exemplo, em março de 2010, o “The Wall Street Journal” publicou um artigo intitulado “Temor da Dívida Eleva Juros”, noticiando que as taxas de juros americanas de longo prazo tinham aumentado e afirmando –sem apresentar evidência– de que esse aumento, para aproximadamente 3,9%, refletia as preocupações com o déficit orçamentário. Na verdade, ele provavelmente refletia vários meses de números decentes do emprego, que aumentaram temporariamente o otimismo em relação à recuperação.

Mas não importa. De alguma forma, se transformou em pensamento comum que o déficit, e não o desemprego, era o “Inimigo Público Nº 1” –um pensamento comum tanto refletido quanto reforçado pela mudança dramática no enfoque da cobertura da imprensa, da preocupação com o desemprego para a preocupação com o déficit orçamentário. A criação de empregos na prática saiu da agenda.
E aqui estamos, no meio de 2011. E como vão as coisas?
Bem, os vigilantes dos títulos continuam existindo apenas na imaginação dos falcões do déficit. As taxas de juros de longo prazo têm flutuado com o otimismo ou pessimismo em relação à economia; uma onda recente de más notícias fez com que caíssem em torno de 3%, não distante dos pontos mais baixos históricos.
E as notícias, de fato, foram ruins. À medida que diminui o efeito do estímulo, também cai a esperança de uma forte recuperação econômica. Sim, ocorreu alguma criação de empregos –mas em um ritmo que não consegue acompanhar o crescimento da população. O percentual de americanos adultos com emprego, que caiu entre 2007 e 2009, mal se alterou desde então. E os números mais recentes sugerem que mesmo este crescimento modesto e inadequado do emprego está engasgando.

Assim, como eu disse, nós já repetimos uma versão do erro de 1937, retirando o apoio fiscal cedo demais e perpetuando o desemprego elevado.
Mas coisas piores poderão acontecer em breve.
No lado fiscal, os republicanos estão exigindo cortes de gastos imediatos como preço para a elevação do teto para endividamento e para evitar um calote americano. Se esta chantagem tiver sucesso, ela colocará um obstáculo adicional em uma economia já fraca.
Enquanto isso, um coro barulhento está exigindo que o Fed e seus pares no exterior elevem as taxas de juros para evitar uma suposta ameaça inflacionária. Como o artigo do Fed de Nova York aponta, o aumento da inflação nos preços ao consumidor nos últimos meses –que já está demonstrando sinais de enfraquecimento– refletia fatores temporários e a inflação subjacente permanece baixa. E economistas inteligentes como Eggertsson entendem isso. Mas o Banco Central Europeu já está elevando as taxas de juros e o Fed está sob pressão para fazer o mesmo. Tentativas adicionais para ajudar a economia a expandir parecem fora de questão.
Então, o erro de 2010 ainda pode ser seguido por um erro ainda maior. Mesmo se isso não acontecer, o fato é que a política de resposta à crise foi e continua sendo altamente inadequada.
Aqueles que se recusam a aprender com a história estão condenados a repeti-la; nós estávamos e estamos. O que estamos experimentando pode não ser uma repetição plena da Grande Depressão, mas isso não serve de consolo para milhões de famílias americanas que estão sofrendo com uma crise econômica sem fim à vista.
Tradução: George El Khouri Andolfato


 Amanda Castro, Andressa Birkett, Jéssica Alves, Luciana Ferreira, Renan Joly, Ronaldo Aguiar e Vinicius Cunha

terça-feira, 30 de agosto de 2011


No fim do Ramadã, Obama reafirma apoio às revoltas árabes que exigem que Argélia devolva familia do ditador Kadhafi.
                 No fim do Mês sagrado dos muçulmanos (ramadã) o Presidente dos EUA declara totalmente a favor das revoltas árabes e garante apoio aos rebeldes que lutam para tirar os ditadores do comando. "Os Estados Unidos continuarão do seu lado para defender a dignidade e os direitos de todos, tanto de um menino faminto do Chifre da África como de um jovem que exige mais liberdade no Oriente Médio ou na África do Norte",disse Barack Obama.


Rebeldes líbios acusaram a vizinha Argélia de cometer um ato de agressão ao receber a esposa de Muammar Kadhafi e três filhos deles, embora o paradeiro do dirigente continue sendo um mistério, uma semana após sua deposição.
A chancelaria argelina disse que a esposa de Kadhafi, Safia, e os filhos dele - Hannibla, Mohammed e Aisha - entraram na Argélia na manhã de segunda-feira. O fato pode criar um atrito diplomático no momento em que o Conselho Nacional de Transição (CNT) trabalha para consolidar sua posição como novo governo da Líbia.
Um outro boato é que um dos filhos de khadafi morreu em um confronto em trípole,mas não está nada confirmado, enquanto isso, forças rebeldes convergem do leste e oeste para Sirte, cidade natal do ditador Kadhafi e um dos seus últimos bastiões. A intenção é assumir o controle de Sirte pela força ou por negociações. Os rebeldes anunciaram nesta terça um ultimato aos últimos redutos de Kadhafi, incluindo Sirte, que têm prazo de até sábado para a rendição ou ficarão expostos à ação
bélica.


Felipe A. nº 17