domingo, 18 de setembro de 2011

Introdução:


Homofobia (homo, pseudoprefixo de homossexual, fobia do grego φόβος "medo", "aversão irreprimível") é uma série de atitudes e sentimentos negativos em relação à lésbicas, gays, bissexuais e, em alguns casos, contra transgêneros e pessoas intersexuais. As definições referem-se variavelmente a antipatia, desprezo, preconceito, aversão e medo irracional. A homofobia é observada como um comportamento crítico e hostil, assim como a discriminação e a violência com base em uma percepção de orientação não-heterossexual. Em um discurso de 1998, a autora, ativista e líder dos direitos civis, Coretta Scott King, declarou: "A homofobia é como o racismo, o anti-semitismo e outras formas de intolerância na medida em que procura desumanizar um grande grupo de pessoas, negar a sua humanidade, dignidade e personalidade." Em 1991, a Anistia Internacional passou a considerar a discriminação contra homossexuais uma violação aos direitos humanos.
Entre as formas mais discutidas estão à homofobia institucionalizada (por exemplo, patrocinada por religiões ou pelo Estado), a lesbofobia, a homofobia como uma intersecção entre homofobia e sexismo contra as lésbicas, e a homofobia internalizada, uma forma de homofobia entre as pessoas que experimentam atração pelo mesmo sexo, independentemente de se identificarem como LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transgêneros).
Com base em teorias como o darwinismo social, muitas pessoas acreditam que ser heterossexual é uma forma de estar mais desenvolvido do que seu semelhante que é homossexual, dessa forma, acreditando que pode o submeter a humilhações para fazer com que eles aprendam e evoluam de acordo com as regras impostas pela sociedade e pela religião.



Leis:


“O País precisa fazer a travessia para um Estado moderno e garantir os direitos de todos” - ministro Luiz Fux, do Superior Tribunal de Federal (STF).

"Homossexualidade não é crime. Então porque o homossexual não pode constituir uma família?" - ministro Luiz Fux, do Superior Tribunal de Federal (STF).

"Toda pessoa tem o direito de constituir família, independentemente de orientação sexual ou identidade de gênero", disse Já Celso de Mello

Analisando as declarações citadas acima, pode-se perceber que por parte do país, a igualdade de direitos que está prevista na constituição do Brasil, está sendo cada vez mais respeitada, uma vez que independe da cor, sexo ou orientação sexual. Todos devem possuir o mesmo direito, inclusive o de casar.
Portanto, foi aprovada a permissão a união estável entre homossexuais, garantindo tudo casais heterossexuais adquiriram há muito tempo, como ter o sobrenome do seu cônjuge e pensão alimentícia em caso de separação.
Além disso, a lacuna que era existente sobre união entre homossexuais, podia ser antes, comparada às leis segregacionistas, que não permitiam casamentos inter-raciais, caracterizando assim o racismo, a única diferença é que seria com casais do mesmo sexo, difundindo, então, a homofobia.



Conclusão:


Por fim, nosso grupo assistiu ao filme “Milk”, onde é relatada a vida do primeiro ativista homossexual a entrar para a política Americana que mudou a história de uma minoria usando seu megafone. Em todos os momentos o filme mantém um ar de documentário, mesclando cenas reais de ações da policia contra o público homossexual, dando batidas em bares e casas noturnas da época levando varias pessoas “suspeitas” com eles, deixando aqueles que assistem indignados com a total indiferença e descaso que os homossexuais eram tratados naquela época.
No filme, ficam bem claras ações de partidos políticos opositores ao de Milk quando tratam do mesmo, afirmando que homossexuais são criaturas não dignas de misericórdia e longe do “amor de Deus”. Naquela época a eleição de um homossexual ao Senado americano, teve um peso grande, pois, o país estava passando por uma limpeza em nome de Deus e todos os fiéis e cristãos estavam empenhados nisso, junto com seus determinados ativistas na política, a vontade de tirar os homossexuais e aqueles que o apoiavam do mercado de trabalho, principalmente das escolas, era uma campanha pesada e estava surtindo um grande efeito no país.
Dentre o conceito de Darwinismo Social, podemos dizer que os homossexuais são excluídos automaticamente pela sociedade pelo fato de serem diferentes e considerados inferiores aos heterossexuais. Essa mentalidade se agravou durante anos, mas houve uma evolução nesse pensamento através dos atos de manifestações dos homossexuais que foram impondo direitos, respeito e ganhando cada vez mais espaço.
Podemos analisar a “moral” imposta pelos heterossexuais com o imperialismo, onde principalmente nas décadas passadas, impunham poder e não aceitavam outra orientação sexual e tratavam homossexuais de forma não ética e atos de violência.
Portanto é perceptível que ao mesmo tempo em que a homofobia é um crime, muitas pessoas a praticam, o índice desse tipo de crime é tão alto que pode ser comparado com o do racismo e isso é uma vergonha porque com um mundo tão globalizado como esse em que vivemos deveriam existir leis mais severas para pessoas que praticassem esse tipo de delito. Além disso, existem vários tipos de homofobias e a mais agravante perante o olhar do grupo é a homofobia institucional que é mantida graças à religião ou ao Estado.
Ao redor do mundo muitas pessoas concordam que a homossexualidade deve ser aceita em todos os países. No Brasil é permitido para os homossexuais apenas a união estável, ou seja, casais homossexuais só podem casar no civil, a Igreja não permite a união dos mesmos na “casa do Pai”,sendo assim, levando em conta os pensamentos de Hegel, ao mesmo tempo que se cria uma tese (união estável), cria-se a antítese (proibição do casamento homossexual na igreja), já a tese, fica por conta de cada ser humano.



Amanda Castro, Andressa Birkett, Jessica Alves, Luciana Ferreira, Renan Joly, Ronaldo Aguiar, Vinicius Cunha

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