quinta-feira, 2 de junho de 2011

   Kit contra a homofobia: você é contra ou a favor?
                             
            O kit contra a homofobia foi elaborado por entidades de defesa dos direitos humanos e da população LGBT a partir do diagnóstico de que falta material adequado e preparo dos professores para tratar do tema.
Ele era composto por cadernos de orientação aos docentes e vídeos que abordavam a temática do preconceito, mas foi cancelado pela presidenta Dilma Rousseff depois de ter assistido a um dos vídeos e não ter aprovado seu conteúdo. A pressão dos religiosos também ajudou na suspensão do kit.
            Seu cancelamento gerou discussão entre aqueles que são a favor e aqueles que são contra a sua distribuição. Mas afinal, qual é o problema com o kit? Uma vez que ele visa apenas combater a violência contra homossexuais em escolas, principalmente nas públicas. Tal violência contra esse público é muito grande e vem crescendo cada vez mais pelo país afora, porém, um cidadão deve ter seus direitos, independente de sua etnia, religião ou opção sexual. Para isso, é preciso de preparos para receber essas pessoas, tratá-las de forma igual e apoiá-las em seu desenvolvimento. Porém, os religiosos não vêem dessa maneira, apesar das boas intenções. Para eles, o material do kit mais influencia a homossexualidade do que ajuda no combate à violência contra os homossexuais.
            Quando o material dos kits foi vazado, houve polêmica. Apesar das críticas da oposição, esses kits receberam o apoio da Unesco, que alega que esse material certamente contribuiria para reduzir as taxas de discriminação contra homossexuais.
            Por outro lado, será que é realmente necessário combater o homofobia dessa forma? O Brasil é um país repleto de diversidades étnicas, sociais e culturais. E mesmo assim, nunca foi feito um kit para defender o negro ou o deficiente, por exemplo. A dúvida é, o kit desenvolvido pelo MEC, não é o próprio símbolo do preconceito?

Confira os vídeos:




(Grupo 6: Ana Carolina de Aguiar Ferreira, Ana Carolina Ferreira Guerreiro, Bruna de Souza Kugler, Fernanda Ribeiro Varela e Raissa Paschoal Perez.)

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